quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

17 segundos

Diligentemente sobrecarregado em seu mundo de milhares de letras feias, conhecimento produtivo, árido e respeitado,
De repente é interrompido por meros 17 segundos:
Deusa tímida, doce e titubeante quer mostrar seu bronzeado;
Aquela marquinha insignificante, frívola e fútil de onde não deveria vir nenhum significado.
17 segundos e ela já se foi e o escritório dele novamente já está fechado

17 segundos de inutilidade
Mas onde agora estão os livros?
Onde as letras?

Onde a profundidade?

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